Marginalização de Alagoas

Alagoas tem uma grande diversidade cultural e étnica, é o berço de Quilombo dos Palmares, o maior quilombo de todos, que lutou bravamente por seus direitos, contra o racismo, enfrentando o governo de Pernambuco. E uma grande parte da população conhece sua história, porém mesmo assim praticam a marginalização dos negros. Os negros estão presentes por toda parte, como também os brancos, pois são pessoas normais, sem nenhuma diferença, a cor não importa, a religião muito menos, o que importa mesmo é o respeito, e se todos se respeitam não há problema na convivência.
O problema é que os negros são marginalizados, desde a escola, com crianças pequenas que são excluídas por seus colegas de classe ou até mesmo são menosprezadas pelo diretor da instituição ou nem conseguem vaga para estudar, pois recebem o pretexto de que “as classes estão lotadas”, quando isso não se passa de uma desculpa para não aceitar crianças de cor mais escura. E se elas conseguem vaga na escola, recebem apelidos cruéis e sempre são vistas como pobres, sem dinheiro, sujas e escravas por jovens ignorantes. E o racismo acontece no dia a dia, quando observamos que ao dividir o ônibus, alguns indivíduos rejeitam o acento vazio localizado ao lado de um crioulo, evitam esbarrar nele, fazem de tudo para passarem longe e olham com repugnância. O negro passa por outro obstáculo na hora de conseguir emprego, que apesar da taxa de desemprego ter caído nos últimos anos, eles ainda continuam em alta como desempregados, as empresas evitam contratar pessoas de pele escura.
Há a hierarquia de classes, onde a classe branca está no poder, e algumas empresas explicam que clientes estrangeiros não querem uma mulher negra fazendo a comida do restaurante, eles pensam que são sujos e que vão infectar a comida.
E apesar de toda palestra, toda informação que é passada para a sociedade, explicando e contando a história dos negros, para só assim destruir o preconceito, o racismo ainda é muito grande, pessoas