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362 palavras 2 páginas
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Oralidade e escrita. Signótica, Goias, vol. 9, n. 1, p.119145, jan.∕dez. 1997.
Disponível em: < http://www.revistas.ufg.br/index.php/sig/article/view/7396/0>. Acesso em 08 Dez. 2013.
“Hoje é impossível investigar os fenômenos da oralidade e da escrita sem uma referência direta ao papel dessas duas práticas na civilização contemporânea”
(MARCUSCHI,1997, p.119)
“(...) De igual modo, já não se pode observar satisfatoriamente as semelhanças e diferenças entre oralidade e escrita sem considerar a distribuição de seus usos na vida diária. Assim, fica difícil, se não impossível, o tratamento das relações entre a fala e a escrita centrando-se exclusivamente no código. (...)” (MARCUSCHI,1997, p.119)
“(...) novo objeto de análise e de uma nova concepção de língua e de texto, agora vistos como práticas sociais.” (MARCUSCHI,1997, p.120)
Obs: Itálico do próprio autor.
Quanto a escrita o autor afirma que “Numa sociedade como a nossa, a escrita se tornou um bem social indispensável para enfrentar o dia-a-dia (...) essencial a própria sobrevivência. Não por virtudes que lhe são imanentes, mas pela forma como se impôs e a violência com que penetrou. (...)”(MARCUSCHI,1997, p.120)
“(...) o homem com um ser que fala, mas não como um ser que escreve, o que traduz a convicção, hoje tão generalizada quanto trivial, de que a escrita é derivada e a fala primária.” (MARCUSCHI,1997, p.120)
“(...) Não se trata, com isto, de colocar a oralidade com mais importante, mas de perceber que a oralidade tem uma “primazia cronológica” indiscutível (STUBSS, 1980, apud MARCUSCHI,1997, p.120)
“Contudo é mais urgente (e relevante) (...) esclarecer a natureza das práticas sociais que envolvem o uso da língua (escrita e oral) de um modo geral. Essas práticas determinam o lugar, o papel e o grau de relevância da oralidade e da escrita numa sociedade e justifica que a questão da relação entre ambas seja posta no eixo de um contínuo tanto sócio histórico como

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