Marcha das margaridas
Instituto de ciências humanas e sociais – ICHS.
Departamento de Serviço Social
Disciplina: Serviço Social e Movimentos Sociais
Docente: Imar
Discentes: Eliete Neide Sene. Gleice Elizabeth . Joana D’arc Miquelli Romão. Josane M. Sanches. Moniane Rosane Fernandes de Melo.
TRAJETÓRIA DO MOVIMENTO MARCHA DAS MARGARIDAS.
Outubro /2012.
Em 1983, na cidade de Alagoa Grande no Estado da Paraíba, foi morta por latifundiários na porta de sua casa a presidente do sindicato dos trabalhadores rurais Margarida Alves, também fundadora do Centro de educação e cultura dos trabalhadores rurais, que tinha como finalidade contribuir com “um modelo de desenvolvimento rural e urbano sustentável, a partir do fortalecimento da agricultura familiar”.
A líder sindical obteve grande destaque na região por incentivar os trabalhadores rurais a buscarem na Justiça a garantia dos seus direitos protegidos pela legislação trabalhista, promovia campanhas de conscientização com grande repercussão junto aos trabalhadores rurais que, assistidos pelo Sindicato, moviam ações na Justiça do Trabalho em prol dos seus direitos, como carteira de trabalho assinada, 13º salário e férias. Sendo assim, Margarida Alves passou a receber diversas ameaças, como “recomendações” para que ela parasse de criar “caso” e deixasse de atuar no Sindicato dos Trabalhadores Rurais.
Ela tornava público o fato de que recebia diversas ameaças, e dizia sempre que preferia morrer lutando a morrer de fome. Margarida Alves assim, se tornou um símbolo de força, de garra, de coragem, de resistência e luta.
Depois de sua morte, em 1994, o Centro de Defesa dos Direitos Humanos passou a se chamar Fundação de Defesa dos Direitos Humanos “Margarida Maria Alves”. Um exemplo e um estímulo com grande força mobilizadora.
Muitas mulheres rurais, do campo e da floresta, decidiram então, fazer com que a