Manejo Plantas daninhas em Uva

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL – CAMVA

MANEJO DE PLANTAS DANINHAS

MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DA VIDEIRA

Acadêmicos: Joan Leno Dias Tavares, Leonardo Oliboni do Amaral.
Prof. Drª. Taísa Dal Magro
Vacaria, 5 de dezembro de 2014

Introdução
Através deste trabalho abordaremos o manejo de plantas daninhas na cultura da videira, direcionado para as espécies mais incidentes na região dos Campos de Cima da Serra. Serão discutidos os diferentes tipos de controle disponíveis para a cultura, como o preventivo, mecânico, cultural e físico e uma recomendação de controle químico para um período de um ano, além do manejo da cobertura das entre-linhas e o problema de azevém (Lolium multiflorum) resistente.

Interferência e métodos de controle de plantas daninhas em videiras As plantas daninhas competem com as culturas pelos recursos do ambiente. A competição é a luta que se estabelece entre a cultura e as plantas de outras espécies existentes no local, principalmente por água, luz e nutrientes. A necessidade de impedir a competição entre as culturas e espécies que ocorrem naturalmente (vegetação de cobertura) existe desde que o homem passou a cultivar seu alimento. A competição afeta negativamente a quantidade e a qualidade da produção. A importância da competição é maior em situações que envolvam solos com baixa fertilidade, pouco profundos e com baixa disponibilidade de água, situações rotineiramente encontradas na produção de uvas. O controle da vegetação em vinhedos é especialmente importante na fase de implantação da cultura ou seja, nos primeiros 4-5 anos de cultivo. As plantas jovens apresentam sistema radicular pouco desenvolvido tornando-se mais suscetíveis a competições por água e nutrientes. Em geral, após o terceiro ano de crescimento as plantas de videira já apresentam bom volume de raízes e de folhas, adquirindo uma maior capacidade de exploração do solo e de sombreamento das plantas