Mamografia
Pequenas diferenças de atenuação dos tecidos mamários requerem o uso de equipamentos e técnicas especiais para detecção do câncer de mama São essenciais técnicas que minimizem as doses e otimizem a qualidade das imagens tubos especiais dispositivos de compressão e ampliação sistemas detetores e controles da exposição receptores de imagem especiais procedimentos de controle de qualidade cooperação entre técnicos, radiologistas e físicos
Mamografia
Requisitos físicos mais importantes que influenciam nas doses e na visibilidade dos detalhes da imagem
Fonte de raios X ⇒ energia; material do alvo; filtro Geometria de irradiação ⇒ ponto focal; distâncias; compressão Processo de interação ⇒ contraste do objeto; espalhamento Sistema receptor da imagem ⇒ velocidade; contraste; resolução; ruído
Fonte de raios X
Em mamografia utilizam-se técnicas de baixa tensão (25-35 kV) para garantir que as interações fotoelétricas produzam o contraste anatômico. Para tal o tubo deve possuir alvo de molibdênio (Mo) ou rodio (Ro) para produção de raios X característico entre 15 e 22 keV Qualidade do feixe (CSR) ⇒
energia efetiva
0,3 - 0,4 mm Al para 30 kVp para Mo/Mo, considerando compressor de 1,5 mm que é equivalente a 1 - 2 cm dependendo se o tecido é glandular, fibroso ou gorduroso Para CSR > 0,4 mm ⇒
envelhecimento do tubo
Anodo
Anodo é rotatório e possui inserido na região dos alvos molibdênio e ródio O efeito anódico (intensidade de raios X menor do lado do anodo) pode ser compensada posicionando o catodo na direção da parede torácica ⇒ exposição uniforme
Ponto Focal
Ângulos de anodo de pequena angulação são utilizados ⇒ ponto focal pequeno: 0,3 - 0,4 mm e 0,1 - 0,15 mm para imagem magnificada A resolução adequada da imagem requer o uso de pequeno ponto focal Para DFF ≤ 60 cm ⇒ 0,3 mm de foco nominal Para DFF ≥ 65 cm ⇒ 0,4 mm de foco nominal Ponto focal é variável na direção do anodo-catodo produzindo borrosidade geométrica do lado da parede