Lutas Do Feminismo

Com o passar dos anos e gerações, as mulheres se fizeram notar. Lutaram, morreram, viveram, gritaram e se fizeram escutar. Hoje votamos, temos nossa própria delegacia, salários próximos do homem, direito a educação e principalmente uma constituição que nos alega direitos iguais. De mulheres do lar ,passamos a ser as mulheres que vão a luta. Por todo o mundo obrigamos quem não queria ouvir a escutar. Mas isso não foi possível sem algumas variantes nesta conta tão extensa e difícil de resolver. Quais foram nossas vozes¿
* 1857 - 8 de março - EUA, Nova York - 129 operárias morrem queimadas pela força policial, numa fábrica têxtil Cotton, em Nova York. Elas ousaram reivindicar redução do horário de sua jornada de trabalho, de mais de 16 horas/dia, para 10 horas. Também reivindicavam melhores salários, pois recebiam menos de um terço do salário dos homens, trabalhadores no mesmo local e, ainda, o direito à licença-maternidade. Em 1910, o Congresso Internacional das Mulheres Socialistas institui o 8 de março como Dia Internacional da Mulher, em homenagem a essas mulheres.
* A Queima dos Sutiãs em 1968, mulheres se reuniram em frente ao teatro aonde acontecia o concurso de Miss América, em Atlantic City, para protestar contra a ditadura da beleza. Além dos sutiãs, outros apetrechos que simbolizavam a feminilidade, como saltos altos, maquiagem e revistas femininas foram reunidos no protesto. Mas a queima não foi autorizada pela prefeitura.
* A mulher brasileira ganhou direito de voto opcional em 1932. Ele passou a ser obrigatório em 1946.
* María Estela Martínez de Perón, mais conhecida como Isabelita, foi a primeira mulher a assumir uma presidência, em 1974, na Argentina. Dilma Roussef foi a primeira presidente do Brasil, assumindo o cargo em 2010.
* A primeira pílula anticoncepcional começou a ser comercializada em 1960 e virou sinônimo de liberdade de escolha: escolher o número de filhos, escolher não ter filhos e escolher fazer sexo quando quisesse, sem se