Lojista

Marleide Monteiro ainda era menina quando teve sua primeira idéia de negócio. Ela morava na pensão de uma tia-avó em Vitória da Conquista, notou que pela rodovia Rio-Bahia passavam muitos carros e caminhões e não teve dúvida: começou a madrugar para fazer a receita de mingau herdada da mãe morta precocemente, ia para lá e vendia tudo em pouco mais de uma hora. Hoje, Marleide Monteiro tem três confeitarias em Santos, cidade que povoou seus sonhos infantis e para onde conseguiu se mudar depois de muita aventura. Essa e outras histórias podem ser conferidas no livro “Meu nome é Marleide”.

Na obra, Marleide Monteiro narra fatos de sua vida que foram responsáveis pela determinação que marca sua trajetória desde a mais tenra idade. As relações e tragédias familiares, o preconceito sofrido, o trabalho como forma de mudar seu destino, o casamento que a levou a Santos e muitos outros casos são lembrados pela empresária, que conta ainda sobre as técnicas de marketing criadas por ela para convencer, no passado, os vizinhos a comprarem seus bolos e salgados e a ajudaram a construir um nome, do qual muito se orgulha.

O prefácio é do advogado e jornalista (ex-chefe de Sucursal do Estado de S. Paulo, na Região), José Rodrigues, que destaca o fato de Marleide não parar diante da pedra no meio do caminho. “Ela tenta e, na maioria das vezes consegue, remover os obstáculos e, quando isso não é possível, dá a volta para seguir na caminhada”, diz.

Marleide tinha um plano bem definido para sua vida. E, em seu socorro, duas características bem marcantes: trabalhar muito e gostar de cozinhar, atributos que conserva até hoje. Marleide é uma pessoa que teve a capacidade de sonhar e, principalmente, de realizar seus sonhos, como lançamento deste livro.

“Foi sonhando que cheguei a Santos, de uma forma inusitada, é verdade. Casei-me com um conterrâneo que fora a Itabaiana buscar uma esposa. Eu me ofereci e hoje estou aqui, sempre trabalhando muito, mas