Lojas Americanas

Análise setorial dos últimos 3 anos - 2012

O comércio varejista, no ano de 2010, apresentou um crescimento de 10,9% em volume de vendas (IBGE). A expansão do consumo das famílias tem sido um dos aspectos mais marcantes crescimento recente da economia brasileira. O volume de vendas do comércio varejista no Brasil, em 2010, cresceu 10,87% na comparação com 2009, o melhor resultado da série histórica iniciada em 2001. Entre 2004 e 2010, o mercado de consumo brasileiro cresceu 70,8%, ou seja, o tamanho do mercado de consumo é hoje mais de 2/3 maior do que no início da década. A força da recuperação do mercado de varejo desde o início de 2009 fez com que o volume de vendas em dezembro de 2010 se situasse 17,1% acima do patamar anterior à crise econômica internacional, em setembro de 2008.

Para 2011, os principais fatores de estímulos para uma gestão de negócios saudável estão sustentados no ambiente externo, combinada pelo crédito facilitado (33,8%), conjuntura econômica (26,1%) e mão de obra treinada. Portanto, a importância atribuída ao crédito e a estabilidade da conjuntura econômica garantem a tranquilidade para novos passos da gestão do varejo.
Trata-se de um indicativo que demonstra confiança dos empresários na condução da política econômica. Por outro lado, exige atenção de sua parte em adequar-se a uma realidade de política monetária mais restritiva e de possíveis medidas anti-inflacionárias no decorrer do ano. Efeitos sobre a geração do emprego e da massa salarial real devem ser sentidos, com reflexos no consumo.
Varejo, renda e crédito A massa real de rendimentos e o volume de crédito, somados à confiança do consumidor (esta, por sua vez baseada, principalmente, nas condições vigentes e expectativas relativas ao emprego) foram os fatores determinantes para o desempenho do varejo. Como houve crescimento de 6% na massa real de rendimentos e de 15% no volume de crédito à pessoa física, o resultado de crescimento para o ano deve ser um pouco