LOGISTICA REVERSA
Logística Reversa
2.1.
Conceito
A reutilização de produtos e materiais não é um fato novo. A reciclagem de metais, plásticos e papéis são processos realizados já há algum tempo. Nesses casos, a reciclagem se justifica, pois a recuperação é algo mais vantajoso economicamente do que a simples disposição final.
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Entretanto, com a crescente preocupação com o meio ambiente, a importância do reuso vem tomando maiores proporções. Ao invés de fluxo único dos materiais, a idéia de ciclo é cada vez mais empregada.
Em todos os casos, a oportunidade de reutilização deu origem a um novo fluxo de materiais, partindo do consumidor e chegando ao fornecedor. O gerenciamento desse caminho inverso dos materiais, quando comparado ao fluxo direto da cadeia de suprimentos, é chamado de logística reversa (Stock em
Fleischmann et al., 1997).
Mais precisamente, no ano de 2001, o Council of Logistics Management –
CLM - define a logística reversa como:
“A Logística Reversa é definida como a parte do processo da cadeia de suprimento que planeja, implementa e controla de modo eficiente e eficaz o fluxo direto e reverso e o estoque de bens, serviços e informação entre o ponto de origem e o ponto de consumo com o propósito de atender os requisitos dos clientes”. Em outras palavras, a logística reversa trata de mover o produto da destinação final para o retorno ao ciclo de negócios, ou para disposição final adequada. Logística Reversa
2.2.
Dimensão da Logística Reversa
Leite (2003) afirma que, depois de algumas evoluções nos conceitos, a logística reversa pode ser definida hoje como a “área da logística empresarial que planeja, opera e controla o fluxo e as informações logísticas correspondentes, do retorno dos bens de pós-venda e de pós-consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo, por meio dos canais de distribuição reversos, agregando-lhes valor de diversas naturezas: econômico, ecológico,