Locke texto

1842 palavras 8 páginas
CURSO: Relações Internacionais
DISCIPLINA: Teoria Política
PROFESSOR: Sergio Wollmann

LOCKE

Sendo os homens por natureza todos livres, iguais e independentes, ninguém pode ser expulso de sua propriedade e submetido ao poder político de outrem sem dar consentimento. A maneira única em virtude da qual uma pessoa qualquer renuncia à liberdade natural e se reveste dos laços da sociedade civil consiste em concordar com outras pessoas em juntar-se e unir-se em comunidade para viverem com segurança, conforto e paz umas com as outras, gozando garantidamente das propriedades que tiverem e desfrutando de maior prote­ção contra quem quer que não faça parte dela. (Locke)

Introdução

John Locke (1632-1704), filósofo inglês, era médico e descendia de uma família de bur­gueses comerciantes. Esteve refugiado na Holanda, por ter-se envolvido com pessoas acusadas de conspirar contra o rei Carlos II. Retornou à Inglaterra no mesmo navio em que viajava Guilherme de Orange, símbolo da con­solidação da monarquia parlamentar inglesa.
Locke teve papel importante na discus­são sobre a teoria do conhecimento, tema pri­vilegiado do pensamento moderno a partir de Descartes. A respeito desse assunto escreveu Ensaio sobre o entendimento humano, onde defende a teoria empirista. (Ver Terceira Par­te do Capítulo 10— Teoria do conhecimen­to.) Com a obra Dois tratados sobre o gover­no civil, tornou-se o teórico da revolução li­beral inglesa, cujas idéias iriam fecundar todo o século XVIII, dando fundamento filosófico às revoluções ocorridas na Europa e nas América.

Estado de natureza e contrato

Assim como Hobbes e posteriormente Rousseau, Locke parte da concepção indivi­dualista, pela qual os homens isolados no es­tado de natureza se uniram mediante contra­to social para constituir a sociedade civil. Por­tanto, apenas o pacto torna legítimo o poder do Estado.
Mas, diferentemente de Hobbes, não vê no estado de natureza uma situação de guerra e egoísmo, o que nos leva a indagar por

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