livro automa o de manufatura
12164 palavras
49 páginas
O sistema flexível de manufatura (do inglês, flexible manufacturing systems — FMS) foi identificado no capítulo anterior como um dos tipos de célula de manufatura usados para programar a manufatura celular. Ela é a mais automatizada c tecnologicamente sofisticada das células de tecnologia de grupo. Um FMS normalmente possui várias estações automatizadas e é capaz de roteamentos variáveis entre as estações. Sua flexibilidade lhe permite operar como um sistema de modelo misto. Um FMS integra em um único sistema de manufatura altamente automatizado muitos dos conceitos e das tecnologias discutidos nos capítulos anteriores, incluindo a automação flexível (Seção 1.2.1), as máquinas CNC (Capítulo 7), o controle computadorizado distribuído (Seção 5.5.3), o manuseio e o armazenamento de material (capítulos 10 e 11) e a tecnologia de grupo (Capítulo 18). O conceito de sistema flexível de manufatura teve origem na Grã-Bretanha, no início da década de 1960 (Nota histórica 19.1), e as primeiras instalações de FMS nos Estados Unidos ocorreram por volta de 1967. Esses primeiros sistemas realizavam operações de usinagem em famílias de peças usando máquinas-ferramenta NC (do inglês, numerical control).
A tecnologia FMS pode ser aplicada em situações de produção semelhantes àquelas identificadas na manufatura celular:
2. A fábrica atualmente produz peças em lotes ou usa células de tecnologia dc grupo (TG; do inglês, technolo- gy grou/) GT) com operadores, mas a gerência deseja automatizar.
3. E possível agrupar em famílias uma parte das peças produzidas na fábrica, cujas semelhanças permitem que sejam processadas nas máquinas do sistema flexível de manufatura. Tais semelhanças entre peças podem significar que (1) as peças pertençam a um produto comum e/ou (2) as peças possuam geometrias semelhantes. Em qualquer caso, os requisitos de processamento das peças precisam ser suficientemente parecidos para permitir que sejam fabricadas no FMS.
As peças ou produtos produzidos