Literatura e ensino
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - UFSC
CENTRO DE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO – CCE
DEPARTAMENTO DE LÍNGUA E LITERATURA VERNÁCULAS – LLV
DISCIPLINA: LITERATURA E ENSINO
“Escrever é fácil: você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca idéias.” (Pablo Neruda)
Após analisarmos e discutirmos a referida definição de Roland Barthes acerca da literatura, podemos dizer que concordamos com Barthes. Para nós, a literatura também não é apenas um conjunto de obras, mas a prática do escrever, uma vez que a escritura nada mais é do que a fala de um outro materializada no ato da construção do texto.
Ainda que muito possam contestar afirmando que nem toda escrita é literatura, Barthes deixa claro em seu posicionamento que não é qualquer grafo digno de ser literatura, mas um grafo complexo das pegadas da prática de escrever. “”
A literatura a escritura ou o texto da a quem as escreve um poder absoluto.
Ao considerar a literatura como grafo complexo das pegadas de uma prática: a prática de escrever.” Barthes deixa um vasto sentido à literatura
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Em sentido amplo, Literatura é todo o texto que expressa uma idéia por meio de palavras. Nesse caso, qualquer texto é Literatura: um estudo de medicina, uma receita culinária, um texto de jornal, o comentário de um filme etc. Em sentido mais restrito, Literatura é a arte do uso da palavra. Assim como a música se faz pela combinação de sons, a pintura se faz no jogo de cores e formas, a dança com movimentos ritmados, a Literaturaé a arte feita com palavras de forma individual e criativa com a finalidade de causar uma emoção, um estranhamento, uma reflexão, capaz de nos tirar da sonolência dos nossos gestos rotineiros e levar-nos à apreensão de uma “realidade especial” que, sem aLiteratura, não teríamos descoberto.
A escrita enquanto prática do gesto