LiraLira

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teoria da argumentação teve suas origens na teoria do conhecimento (epistemologia), pertencente ao campo da filosofia, que demandou a procura de bases para as configurações (lógica, leis que regem o abstrato) e os materiais (física, leis que regem o concreto) de um sistema universal de conhecimento. Mas estudiosos do argumento rejeitaram gradualmente a filosofia sistemática de Aristóteles e o idealismo de Platão e Kant. Eles questionaram e descartaram totalmente a ideia de que as premissas dos argumentos recebem sua solidez do sistema filosófico formal. O seu campo assim foi expandido.1 O primeiro ensaio de Karl R. Wallace, "A Substância da Retórica: Boas Razões" no Quarterly Journal of Speech 44 (1963), levou muitos estudiosos a estudar a "argumentação de mercado" – os argumentos comuns das pessoas comuns. O primeiro ensaio da argumentação de mercado foi feito por Ray Lynn Anderson e David C. Mortensen, "Lógica e Argumentação de Mercado" no Quarterly Journal of Speech 53 (1967): 143-150.2 3 Essa linha de pensamento levou a uma aliança natural com os desenvolvimentos mais recentes na sociologia do conhecimento.4 Alguns estudiosos obtiveram conexões com desenvolvimentos recentes na filosofia, isto é, o pragmatismo de John Dewey e Richard Rorty. Rorty tinha chamado esta mudança de enfase de "a virada linguística". Nesta nova abordagem de argumentação híbrida é usada com ou sem evidência empírica para estabelecer conclusões convincentes sobre problemas que são de natureza moral, científica, epistêmica, ou de uma natureza que a ciência sozinha não pode responder. Fora do pragmatismo e de muitos desenvolvimentos intelectuais nas ciências humanas e sociais, teorias da argumentação "não-filosóficas" cresceram o qual localizou os campos dos argumentos formal e material em campos intelectuais particulares. Estas teorias incluem lógica informal, epistemologia social, etnometodologia, atos de fala, a sociologia do conhecimento, a sociologia da ciência, e a psicologia social.

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