Linguagens
É uma figura de estilo que consiste em atribuir, a seres irracionais ou inanimados, sentimentos e acções próprios de pessoas.
Exemplos:
"Então a neve desaparecia e o degelo soltava as águas do rio que corria ali perto e cuja corrente recomeçava a cantar noite e dia entre ervas, musgos e pedras." (Sophia de Mello Breyner Andresen)
"- Na verdade - admitiu a formiga - a maioria dos animais tornou-se muda." (José Gomes Ferreira)
"A Terra começou a pensar e mandou reunir os animais que ainda restavam" (Extracto de uma fábula guineense)
«A formiga não se apressou a responder. Reflectiu alguns momentos antes de adiantar estas palavras cautelosas: Bem vês? Os nossos costumes foram evolucionando devagarinho?» José Gomes Ferreira, Aventuras de João Sem Medo
«O inverno estendeu uma toalha branca» Jorge de Sousa Braga, Os Pés Luminosos
É uma figura que consiste na substituição de um termo por outro, com o qual apresenta semelhanças. É uma espécie de comparação abreviada pela omissão, ou do primeiro termo e da partícula comparativa, ou apenas da partícula comparativa.
Exemplos:
"Amigo é uma grande tarefa." (Alexandre O'Neill)
"Santarém é um livro de pedra..." (Almeida Garrett)
«O poema é A liberdade» Sophia de Mello Breyner Andresen, Obra Poética II
«[?] a carruagem [?] avançando no calor sufocante com um zumbido contínuo de gigantesca abelha.» Exemplos de metáforas da linguagem corrente: maçãs do rosto, primavera da vida…
É uma aproximação entre dois termos ou expressões através de uma conjunção ou locução