Limites e possibilidades da razão moderna – ciência

CENTRO UNIVERSITÁRIO LA SALLE

ALUNO: PEDRO CENDRON

DISCIPLINA: HISTÓRIA E BASES EPISTEMOLÓGICAS DA PSICOLOGIA

TÍTULO

Limites e possibilidades da razão moderna – ciência

Muito antes de Pitágoras de Samos criar a palavra filosofia, no Século VI antes de Cristo, o homem já filosofava. O primeiro filósofo ocidental de que se tem notícia foi Tales de Mileto, que nasceu no Século VII antes de Cristo e que morreu na mesma época em que nascia Pitágoras de Samos. E quem sabe antes de termos notícia, o quanto já filosofávamos? É natural que assim fosse, faz parte da natureza humana desejar o conhecimento, saber a verdade, entender a essência das coisas. E na busca incansável pelo conhecimento, a filosofia percorreu vinte e quatro séculos, desde a cosmologia dos pré-socráticos até o Grande Racionalismo Clássico de Descartes e Locke, para chegar à convicção de que a razão humana é capaz de conhecer a origem, as causas e os efeitos das paixões e das emoções. Mais do que isso, a razão humana pode através da vontade orientada pelo intelecto, dominar e governar as paixões e as emoções, resultando em uma vida ética totalmente racional. Através dessas conclusões o homem encontrou a chave para a conquista da liberdade e da felicidade social e política. Nesse momento torna-se imperiosa a pergunta: Conseguiu o homem, através da razão, dominar e governar as paixões e as emoções, como entendiam os filósofos modernos ? Ao assistirmos ao documentário “Nós que aqui estamos por vós esperamos” de Marcelo Masagão, adquirimos a certeza de que a resposta é não. Ao menos até o presente momento. Através das imagens apresentadas no filme, fica bastante claro que, passados mais de dois séculos, o homem ainda não logrou suplantar as paixões e as emoções através da razão como entendiam possível os filósofos modernos. No documentário de 72 minutos o diretor/produtor nos traz um resumo do Século XX através de imagens em preto e branco e uma bela trilha sonora de Win