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Aula 02. Língua de sinais - um idioma visuoespecial.
Tópico 2. Aspectos gerais sobre o idioma que se vê.
Nome: Hélio Mendes Lima.
Pesquisar sobre a cerca dos mitos que permeiam essa área de estudo.
Estudos realizados com relação às Línguas de Sinais procuram desmistificar algumas afirmações errôneas quanto a essa modalidade da língua, como: • Mito 1: “A Língua de Sinais seria uma mistura de pantomima e gesticulação concreta, incapaz de expressar conceitos abstratos” (QUADROS; KARNOPP, 2004). Ao contrário dessa afirmação, os estudos demonstram que as Línguas de Sinais podem sim expressar pensamentos abstratos. Por meio dela é possível discutir política, economia, matemática, física, psicologia ou mesmo produzir poemas e peças teatrais. Os autores SALLES et al. (2002) confirmam esse fato mencionando que: Analisando recursos expressivos das Línguas de Sinais, Quadros (1995:1) ressalta que os sinais, em si mesmos, normalmente não expressam o significado completo do discurso. Este significado é determinado por aspectos que envolvem a interação dos elementos expressivos da linguagem. No ato da conversação, o receptor deve determinar a atitude do emissor em relação ao que ele produz (...) Os surdos utilizam a expressão facial e corporal para omitir, enfatizar, negar, afirmar, questionar, salientar, desconfiar e assim por diante. Alguns estudos investigam a hipótese de que essas expressões codificam propriedades gramaticais de categorias funcionais da estrutura oracional.Portanto, a Língua de Sinais apresenta todos os aspectos linguísticos para ser considerada um instrumento de comunicação, de poder e força.
• Mito 2: ”Haveria uma única e universal Língua de Sinais usada por todas as pessoas surdas” (QUADROS; KARNOPP, 2004). A Língua de Sinais não é universal, cada país tem a sua própria. Dessa forma, quando um surdo aprende uma segunda Língua de Sinais, por exemplo, ele utiliza sinais com sotaque estrangeiro.

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