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1726 palavras 7 páginas
FACULDADE ANHANGUERA

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
RIO GRANDE 2012

Na a Idade Antiga as pessoas que não escutavam eram tratadas de forma desumanas. Muitas delas eram excluídas do convívio social, outras eram atiradas de cima de penhascos ou lançados ao mar. Em outros espaços, como na Grécia, eles eram encarados como seres incompetentes. Por não possuir uma linguagem eram considerados incapazes de raciocinar. Por isso, não recebiam educação, não tinham direitos e, geralmente, eram condenados à morte. Em Constantinopla eles realizavam tarefas, como serviço de corte, pajem e bobo da corte. Alguns religiosos ainda consideravam que eles nasciam desta forma por pecado dos pais.
Quem não conhecia esta parte da história pode considerar que isto seja um absurdo. De fato o é. Mas é necessário conhecer a história por inteiro a fim de que possamos compreender o porquê de determinadas coisas ainda acontecerem. Segundo Perlin e Strobel
Conhecer a história de surdos não nos proporciona apenas para adicionarmos conhecimentos, mas também para refletirmos e questionarmos diversos acontecimentos relacionados com a educação em várias épocas, por exemplo, por que atualmente apesar de se ter uma política de inclusão, o sujeito surdo continua excluído? Estas pessoas hoje não são mortas, mas estão em uma situação que ainda não é a ideal para eles. Analisaremos, agora, quais são as visões existentes sobre a surdez e o reflexo delas na vida de cada um dos surdos: a clínico terapêutica e a sócio antropológica. A visão clínico terapêutica percebe o ser que não escuta como alguém doente, deficiente que precisa ser normalizado, medicado. Esta é a visão que se apoia no discurso médico de que todos precisamos estar dentro do padrão da normalidade, partindo do pressuposto de que o normal é ouvir. Segundo Lunardi-Lazzarin e Machado (2010, p. 23)
A surdez é fabricada como um fenômeno físico, a partir da noção de déficit sensorial. Em outras palavras, institui-se a necessidade de

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