Libras historia
Curso: Licenciatura em Filosofia
Disciplina: Libras
Docente: Francilene Machado de Almeida
Discente: Elizaura Maria Alves da Silva
História de surdos no mundo e no Brasil
O autor(a) inicia abordando o surdo na antiguidade, o qual, conforme conceito de Aristóteles de que o ouvido era o órgão mais importante para a educação, era tido como incapacitado, não humano. A ideia católica de que o homem fora criado “à imagem e semelhança de Deus” fortaleceu a marginalização dos surdos considerados não humanos. No entanto, os surdos filhos de famílias abastadas incomodaram a igreja, levando-a a tentativas de comunicar-se através de gestos para que pudessem participar do ritos eclesiásticos e manterem suas almas imortais.
Na idade moderna iniciam-se os primeiros registros sobre a educação de surdos no intuito de integrá-las a sociedade. Alvo de pesquisas científicas no século XV e da caridade da igreja sobre pessoas “punidas” pela doença da surdez, os surdos só começaram a receber educação no século XVI com médico GerolamoCardamo e o monge Pedro Ponce de Leon. Os aluno surdos de Leon se destacaram em Filosofia, História e Matemática, difundindo seu trabalho pela Europa. Os primogênitos dos nobres começaram a ser educados, já com o conceito revolucionário de que a “compreensão das ideias não dependia da audição das palavras”, pois se aprendessem a falar teriam direito à herança da família. Destacou-se também nesse período o tratado de ensino “Redação das Letras e Artes de Ensinar os Mudos a Falar” do padre Juan Pablo Bonet, idealizador do alfabeto manual. Outras propostas surgiram como de Van Helmont (oralização pela língua hebraica), Jacob Rodrigues Pereira (desmutização da visão utilizando um alfabeto digital especial e manipulação dos órgãos da fala), Johann Conrad Amman (aperfeiçoamento da leitura labial), etc. Devido ao grande interesse e rentabilidade, foram criadas escolas especiais para surdos, destacando-se a de