LIBERDADE DE EXPRESSÃO

Liberdade de expressão Marilena Chauí na sua entrevista, liberdade de expressão; começa falando do homem no seu espaço de trabalho que se torna uma besta selvagem, feras indomáveis e o seu grau de brutalidade na vida pública, da sua violência extrema, cristalizada, reforçada na situação atual; da sociedade autoritária e que autoritarismo é fenômeno social, o qual tem gerado uma sociedade desigual, preconceituosa e de descriminação social, religiosa, de sexo e profissional. A violência é um projeto de toda violação que se faz contra a natureza de alguém, que trata seres humanos racionais dotados de sensibilidade, de linguagem como se fossem coisas irracionais no mundo inerte e passivo, porque não reconhece a humanidade do outro, este é o grau máximo da violência. Esse jeito de configuração da sociedade brasileira que existe, cristalizada que de alguma maneira perenizada forma a sociedade paulistana, ela é assim de cima em baixo,das classes dominantes as classes populares, é como se a violência fosse a delinqüência da criminalidade.Esta sociedade se estrutura na hora em que ela recebe o impulso neoliberal, isso funciona pra ela como a mão e a luva,como a sopa no mel,por uma das características do neoliberalismo é o que se opera pelo encolhimento do espaço público e o alongamento do espaço privado,seja o espaço de mercado ou da vida privada.
A mídia entrevista pessoas, colocando-a no espaço público do universo da intimidade dos gostos, das preferências e isso se torna a exposição pública da intimidade de alguém. Tem tornado a coisa mais natural, ninguém percebe diante de uma catástrofe protagonista que não lhe é dado o direito a resposta, reflexão e a expressão de seus sentimentos. O protagonista não faz uso da razão, mas o cara que entrevista pensa, reflete, porque ele sabe tudo, dá uma versão dos acontecimentos independente dos participantes, pois é reduzidos ao público sentimentos de um ser sem pensamento,