Leviatã

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Com relação aos homens naturais cabe ressaltar que os homens no estado de natureza são egoístas, luxuriosos, inclinados a agredir os outros e insaciáveis, condenando-se, por isso mesmo, a uma vida solitária, pobre, repulsiva, animalesca e breve. Neste estado não existe senso do que é justo ou injusto, nem o que se pode ou não pode fazer porque os homens vivem de acordo com suas paixões e interesses em busca dos seus desejos e por serem desejos semelhantes os homens vivem em constante conflito. No entanto, por uma inclinação racional o homem percebe que não deve querer para os outros aquilo que não quer para si e para isso precisa renunciar aos seus direitos, transferindo-o a um poder irresistível que o conduza e o controle, nasce o homem artificial através de um pacto voluntário firmado entre os homens, tendo em vista a própria proteção, a fim de saírem, do instável estado de natureza, para a libertação e salvação. Com relação ao homem artificial cabe ressaltar que "A natureza não colocou no homem o instinto de sociabilidade, o homem só busca companheiros por interesse, por necessidade, a sociedade política é o fruto artificial de um pacto voluntário, de um cálculo interesseiro". Com o contrato o homem transfere a um terceiro os seus interesses, que substituirá a vontade de todos. Ele é detentor de tanto poder e força que se torna capaz, graças ao terror que inspira, de dirigir as vontades de todos à paz no interior e ao auxílio mútuo contra os inimigos no exterior. O contrato não é firmado com o detentor do poder, mas entre os homens que renunciam, em proveito desse senhor, a todo direito e toda liberdade nociva à paz.
Hobbes preferia a forma de governo Monárquica porque para ele na monarquia o interesse público coincide com o interesse privado, facilitando a realização dos interesses dos súditos, pois o governante precisa do bem-estar destes para manter o seu próprio bem-estar. A renúncia através do contrato deve

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