Leviata

647 palavras 3 páginas
Leviatã ou Material, forma e Poder de um Estado Eclesiástico e Civil, publicado em 1651, por Thomas Hobbes de Malmesbury, o filósofo Maldito do século XVII, apresenta o Estado como uma figura metafórica extraída da antiga tradição Bíblica. No Leviatã, Hobbe parte do princípio que os homens são submetidos naturalmente a uma guerra permante de todos contra todos, levou o homem a abrir mão de sua liberdade natural e entregar o seu poder a um Soberano, no caso, o estado, com poderes suficientes para manter a paz e a estabilidade social.
Quando Thomas Hobbe escreveu leviatã, buscou nas premissas da tradição grega, argumentos para expor suas concepções do contrato social estabelecidos no estado moderno. Haja vista que toda a sociedade ocidental, daquela época, pautava-se nos modelos filosóficos, moral e politico na cultura grega. Podemos afirmar que ainda hoje nossa estrutura de organização está lastreada na herança deixada pela Grécia antiga.
Também é importante salientar que o livro Leviatã, baseia-se em um estado Eclesiástico, isto se justifica devido ao fato de o autor viver em uma sociedade fundamentada na religião. Tanto que o mesmo não discorda do poder exercido pela a igreja, e sim na interpretação que a igreja tem da palavra bíblica.
O livro Leviatã ou Matéria, Forma e Poder de Um Estado Eclesiástico e Civil, tem início com a discussão das Sensações, Da Imaginação, Da Linguagem, Da Razão e Ciência, e Da Religião onde o mesmo busca embasamento para justificar o porquê de o homem renunciar seus direitos naturais e entregar a um “homem artificial” denominado Estado.
O Direito Natural (jus naturale) é a liberdade que o homem tem para usar seu poder de forma livre, para preservar sua vida, sendo fiel apenas a sua própria razão. Segundo Hobbe os homens são egoístas e amam a liberdade e o domínio sobre o outro. Diante destas características naturais do homem, conclui-se que no estado natural a moral e a justiça não fazem sentido. Portanto, percebeu-se que só

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