Leitura e televisão: aliadas ou adversàrias
Sabemos que as mídias estão presentes em nosso cotidiano não apenas em forma de suportes, mas de cultura. De fato, as mídias ampliam nossa visão de mundo, modificam as linguagens e propõem novos padrões éticos e novas maneiras de apreender a realidade.
Elas são presentes no mundo real, no cotidiano de cada um nós. Inseri-las como recursos didáticos, é uma necessidade decorrente da exigência de que a escola esteja ligada à vida e às circunstâncias sociais.
Em meio a essa situação, não podemos pensar a escola de maneira isolada, alheia a tais mudanças, não podemos colocá-la como uma ilha, mas, procurar inseri-la e estudar a melhor maneira de usar essas dentro das escolas.
Um dos problemas que afetam o nosso país é a qualidade da educação. Altos índices de analfabetismo, de evasão e repetência escolar denunciam tal problema, e desafiam educadores e autoridades da área na resolução dos mesmos. Muitas tem sido as iniciativas, no sentido de melhorar essa realidade e, sem querermos ser pessimistas, poucos tem sido os resultados satisfatórios.
Vivemos um momento de desafio enquanto professores, onde há busca pela “qualidade de ensino” e essa busca tem recaído mais nas contribuições que se esperam do professor.
Tanto a educação como as mídias, são determinadas por questões que envolvem o homem na sociedade. Restringindo essa discussão sobre os meios midiáticos, ao campo da relação da escola com televisão esta adquire certa complexidade, por estas instâncias, responderem a objetivos diferentes, estabelecidos entre os indivíduos e entre estes e a sociedade.
A escola assume um compromisso explicito na transmissão da herança cultural, no processo civilizatório do homem e, neste sentido é um meio que se esgota em si mesmo. Com a televisão, em princípios, amplos e enriquecedor de seus processos. Mas, sua inserção na sociedade lhe deu a função que tem. A TV, que deveria ser só um meio de comunicação, extravasa essa função, assumindo papeis que a própria escola