leis

O paradigma da reconceituação Amobilização social e política da sociedade e a mobilização interna dos assistentes sociais põem em relevo a crise da profissão em meados dos anos 1960: sua desqualificação no mundo cientifico – acadêmico, sua inadequação “metodologia” com a divisão em serviço social de caso, serviço social de grupo e desenvolvimento de comunidade e a ausênsia de uma teorização articulada.Suas práticas mais significativas se faziam longe dos graves problemas sociais ,sem consonância com as necessidades, concretas do povo.As ações de transformação ficaram”à margem”. Nesse momento,reconceituação foi situada, claramente, como o opostoao serviço social tradicional,mas nem que houvesse chegado às instituições e à maioria dos profissionais. Entretanto, o questionamento do serviço social tradicional se traduz para uma corrente mais critica,na busca de uma fundamentação teórica no marxismo no que se refere à formação acadêmica,como o faz a escola de serviço social da pontifícia universidade católica de Belo Horizonte de 1972ª1975[Santos,1982].Santos reconhece claramente que o metodologista foi”a explosão de uma época” ,aliado ao idealismo e ao voluntarismo. Chama atenção tanto para a critica ao assistencialismo do primeiro momento,que se reduziu ao determinismo marxista das condições de produção. Nessa escola foram elaboradas,simultaneamente, uma critica ao positivismo e á focalização do serviço social em problemas isolados e a fundamentação do mesmo no materialismo histórico. Assim toda a análise critica implica a articulação do que está “posto”, a seu “pressuposto” e do “pressuposto” ao que está “posto”, o que propicia a relação teoria/prática um movimento dialético ? o serviço social se constrói em um processo histórico-estrutural, nas relações sujeito-estrutura.