Leibniz

3752 palavras 16 páginas
A evidência da verdade para Leibniz é algo intrínseco às coisas. Seja essa coisa uma existência ou uma essência, desde que seja possível, a sua verdade é logicamente válida. Para as coisas impossíveis não há verdade. Quando uma proposição implica contradição ela é logicamente impossível e é, portanto, falsa. A construção de uma verdade absoluta é formal e é através dessa perspectiva que se chega a sua evidência analítica, no âmbito da identidade e da tautologia. As verdades são de duas espécies: as necessárias e as contingentes. As verdades necessárias são válidas para todos os mundos possíveis, pois são eternas, por outro lado, as verdades contingentes só são relativas à realidade, por tempo determinado. As primeiras também são nomeadas “verdades de razão” e as segundas de “verdades de fato”.
“Verdadeira é uma afirmação cujo predicado está incluído no sujeito” (Leibiniz; Verdades necessárias e Contingentes); em toda proposição verdadeira e afirmativa, necessária ou contingente, a noção de predicado está contida na noção do sujeito.
Uma proposição logicamente necessária é concernente a um ser de essência e é demonstrada pela análise de seus termos. É aquela que pode se resolver em proposições idênticas, cujo oposto implica contradição: necessidade metafísica ou geométrica. O princípio mais importante que determina as verdades de razão é o Princípio de Identidade que diz respeito às primeiras verdades, fundamento de todas as outras. O princípio lógico intrínseco às verdades é de caráter objetivo e independe do arbítrio divino: Deus pensa as verdades lógicas a partir da conexão lógica intrínseca a própria verdade. O que carece de tal necessidade lógica é contingente. Para as verdades de fato o princípio de identidade já não é mais demonstrável, uma vez que são verdades mais complexas, formadas de elementos heterogêneos, relativos ao mundo físico. Neste âmbito trabalha-se com outros princípios, dentre os quais o mais importante é o Princípio de Razão

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