Lei da Parcimónia - Mies van der Rohe

1866 palavras 8 páginas
NAVALHA DE OCCAM - LEI DA PARCIMÓNIA
MIES VAN DER ROHE
RUI AUTHOGUIA

Ano Lectivo 2011/2012

Navalha de Occam - Lei da Parcimónia, Mies van der Rohe, Rui Authougia:
Entende-se por Parcimónia o acto de poupar, de economizar, de despender moderadamente. A Navalha de Occam é um principio lógico atribuído a William de Occam, um frade franciscano, filósofo, lógico e teólogo escolástico inglês, considerado como o mais importante representante da escola nominalista, que defende a doutrina que ʻnão admite a existência do universal nem no mundo das coisas, nem no pensamentoʼ.
William de Occam, conhecido como o ʻdoutor invencívelʼ (doctor invincibilis), nasceu na vila de Occam, nos arredores de Londres, Inglaterra, em 1285, e dedicou os seus últimos anos de vida aos estudos e meditação num convento em Munique, Alemanha, onde viria a morrer em 1347, vítima da peste negra.
Este princípio lógico afirma que a explicação para qualquer fenómeno deve assumir apenas as premissas estritamente necessárias à sus explicação, e eliminar todas as que não causariam qualquer diferença aparente nas hipóteses à teoria. A Navalha de Occam é frequentemente designada pela expressão latina Lex Parsimoniae (Lei da Parcimónia) que enuncia: “entia non sunt multiplicanda praeter necessitatem” (as entidades não devem ser multiplicadas além da necessidade). O princípio recomenda assim que se escolha a teoria explicativa que implique o menor número de premissas e o menor número de entidades.
Occam defende, neste princípio, a intuição como ponto de partida para o conhecimento do universo. A Navalha de Occam defende a premissa de que a natureza é por si só enconomizadora, optando pela mais simples hipótese à teoria. A origem desta tese pode ser traçada desde John Duns, Robert Grosseteste ou mesmo Aristóteles. Por outro lado,
William de Occam acreditava que uma aplicação muito restrita deste princípio limitaria o poder de Deus, que deveria escolher o caminho mais complicado

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