Lígua materna

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Muitos psicólogos, professores e pesquisadores da linguagem contestam a premissa de que as crianças adquirem a linguagem sem esforço. Argumentam que elas são ensinadas, sim, e que realmente aprendem a língua durante o processo. Também os sociolingüísticas e os funcionalistas criticam aquela premissa, defendendo o aprendizado em termos de interação e desenvolvimento social. Apesar das críticas, nenhuma conseguiu derrubar a dedução gerativa ou, pelo menos, apresentar uma teoria alternativa para o pensamento e a linguagem. Para Loritz, algo parece errado com a teoria gerativa, que não consegue se enquadrar nas outras ciências. O próprio Chomsky se colocou na defensiva, dizendo que “ninguém sabe nada sobre o cérebro”. O problema para Loritz, no entanto, é que sabemos demais sobre o cérebro e suas anormalidades e não conseguimos ver como ele pode operar algo tão normal, mas tão grande como a linguagem. Esses “mistérios” a respeito da linguagem têm gerado inúmeros estudos e o desenvolvimento de vários pressupostos teóricos dentro da lingüística, da psicologia e da educação. É a alguns desses pressupostos, em especial aos relacionados ‘a aquisição de linguagem, que daremos atenção a partir de agora.

AQUISIÇÃO DE LÍNGUA MATERNA

A aquisição de linguagem é uma subárea dos estudos lingüísticos, mais especificamente da psicolingüística; esta, por sua vez, é o campo da lingüística que se preocupa com as questões relacionadas ao processamento e à aprendizagem de línguas. A aquisição de linguagem também se divide em três subáreas: aquisição de língua materna, aquisição de segunda língua e aquisição da escrita. Neste livro, que trata do ensino da língua portuguesa para falantes brasileiro, não nos vai interessar o segundo item. Iniciaremos, então, nossa discussão pelos fatos ligados à aquisição da língua materna e, então, passaremos à aquisição da escrita.
Existem muitas teorias que tentam explicar como uma criança considerada normal, isto é, sem problemas fisiológicos que

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