KIERKEGAARD

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KIERKEGAARD

No capítulo “A filosofia existencial e a analítica da existência” escrito por Ana Maria Lopes Calvo de Feijoo em seu livro “A escuta e fala em psicoterapia: uma proposta fenomenológico-existencial” observamos considerações sobre a filosofia existencial a partir das reflexões de Kierkegaard.
Segundo Feijoo (2000), Kierkegaard viveu por 42 anos, tendo nascido em 1813 na Dinamarca, no período de predominância da filosofia de Hegel. Nesta filosofia importava a “essência do homem e a crença de que toda existência poderia ser abarcada por um sistema” (p.54).
Logo no início do capítulo, Feijoo (2000, p.53) expõe que “nenhuma teoria em Psicologia é suficiente para abarcar a totalidade do existir”. Segundo ela, sendo a filosofia existencial centrada na busca pela reflexão sobre o existir, são usadas as reflexões de Heidegger e Kierkegaard como base para elaboração de uma proposta psicoterapêutica.
Em relação à Heidegger, de acordo com a autora, o método fenomenológico é considerado como uma ferramenta para a psicoterapia. Feijoo (2000) cita Kierkegaard como uma proposta ontológica para pensar a questão do sentido do ser.
Os fatores constitutivos do eu, a consciência e a inconsciência de se ter um eu, o sentimento de desespero e de angústia, e as posições psicológicas da liberdade e da não liberdade, analisados por Kierkegaard são citados pela autora como reflexões aproveitadas na filosofia existencial.
Feijoo (2000) transcreve citações de Kierkegaard em “O desespero humano”. Entre estas é exposta a diferença entre o diagnóstico e o tratamento ofertados pelo médico e pelo psicólogo. Para Kierkegaard, o médico lidará com a saúde e a doença enquanto o psicólogo com o desespero. Ele também tece a afirmação de que o homem é espírito e este último é o eu. O conhecer e se relacionar com o eu seria o caminho para se relacionar com os outros em nossa existência. Desta relação equilibrada poderíamos viver as formas de desespero sem nos perdermos, já que o

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