Interioridade em Kierkegaard

Interioridade em Kierkegaard

O filósofo contemporâneo,Kierkegaard, tratava de temas como a subjetividade,interioridade,existência e singularidade humana. Baseava-se em suas experiências pessoais e no retrato da sociedade no qual estava inserido na época para buscar respostas aos seus questionamentos. Ele buscava entender a interação do indivíduo com a sua interioridade e a responsabilidade que o ser humano deve ter por existir ,ou seja o indivíduo é responsável por todas as ações praticadas por ele , não tendo como alegar que existe uma força suprema ou um tipo de natureza humana que vá interferir em suas ações e escolhas. Então, por isso, o indivíduo precisa agir,tomar decisões e assumir consequências por conta delas e não simplesmente ter uma existência vazia e irresponsável ou simplesmente andar a esmo pela vida e culpar alguma suposta entidade ou natureza pelas suas faltas.
É através dessas decisões que o indivíduo cresce,evolui e assim vai expandindo as suas engrenagens em busca da verdade que reside dentro de si mesmo e que muitas vezes ele não sabe e poderá passar a vida inteira sem saber. Então o grande desafio seria a identificação dessa verdade e como expressa-la. Contudo, isso só será possível por meio do recolhimento,de uma conquista,um conhecimento de si mesmo,da interioridade escorreita,livre dos vícios e manias extrínsecos. Quando trata de interioridade,o filósofo acredita que o ser humano só consegue atingir o seu âmago quando esta isolado,ou seja recolhido e em contato com o seu eu individual,porém isso não quer dizer que ele precise abster-se definitivamente da convivência em sociedade para conquistar tal estado,mais precisa saber expressar o seu verdadeiro eu em suas ações,escolhas e atos,e não simplesmente abdicar do que realmente é para viver no comodismo do todo. Kierkegaard, tece inúmeras críticas a sociedade de sua época,na sua visão ela seria impessoal e ligada a preocupações fugazes e vazias de sentido. Seriam