Keynes e a demanda efetiva

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KEYNES E A DEMANDA EFETIVA

Demanda efetiva é a parte da demanda agregada que de fato se realiza na aquisição de bens e serviços, e não a procura em potencial por esse bem ou serviço.

Assim, segundo Keynes, o nível de demanda efetiva da economia é o patamar que determina o nível de produto agregado e renda, no que se convencionou chamar de princípio da demanda efetiva.

Keynes, que resumia a Lei de Say como "a oferta cria sua própria demanda", e não acreditava que a produção de mercadorias geraria, sempre e obrigatoriamente, demanda suficiente para outras mercadorias.

Poderiam ocorrer crises de superprodução, como ocorreu na década de 1930. Assim, o livre mercado pode, durante os períodos recessivos, não gerar demanda bastante para garantir o pleno emprego dos fatores de produção devido ao "entesouramento" das poupanças. Nessa ocasião seria aconselhável que o Estado criasse déficits fiscais para aumentar a demanda efetiva e instituir uma situação de pleno emprego.

A teoria de Keynes é baseada no principio de que os consumidores aplicam as proporções de seus gastos em bens e poupança, em função da renda. Quanto maior a renda, maior a percentagem da renda poupada.

Assim, se a renda agregada aumenta em função do aumento do emprego, a taxa de poupança aumenta simultaneamente. E como a taxa de acumulação de capital aumenta, a produtividade marginal do capital se reduz, e o investimento é reduzido já que a lucratividade é proporcional a produtividade marginal do capital.

Ocorre então um excesso de poupança em relação ao investimento, o que faz com que a demanda efetiva fique abaixo da oferta e assim o emprego se reduza para um ponto de equilíbrio onde a poupança e o investimento fiquem iguais.

Como esse equilíbrio pode significar a ocorrência de desemprego involuntário em economias avançadas (onde a quantidade de capital acumulado seja grande e sua produtividade seja pequena), Keynes defendeu a tese de que o Estado deveria intervir na fase

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