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312 palavras 2 páginas
O livro de Chico é uma vertigem. Você é sugado pela primeira linha e levado ao estilo falso-leve, a prosa depurada e a construção engenhosa até sair no fim lamentando que não haja mais, assombrado pelo sortilégio deste mestre de juntar palavras. Literalmente assombrado." — Luis Fernando Verissimo, O Globo

"Tecnicamente, Budapeste é um romance do duplo, tema clássico na literatura ocidental desde que a identidade do sujeito tornou-se problema e enigma. A questão desfila nas narrativas do século XIX, através dos motivos da sombra, do sósia, da máscara, do espelho, e evolui para a indagação dessa esfinge impenetrável e desencantada que é a própria pessoa como persona e ninguém." — José Miguel Wisnik

Recepção da crítica[editar | editar código-fonte]

Budapeste foi bem recebido por escritores, críticos, jornalistas e pelo público; resposta diferente da dos romances anteriores de Chico Buarque, Estorvo (1991) e Benjamim (1995), que provocou reações mistas junto à crítica especializada.2

Prêmios[editar | editar código-fonte]

O livro recebeu o Prêmio Passo Fundo Zaffari & Bourbon de Literatura de melhor romance em língua portuguesa publicado entre 2003 e 2004,3 na 11a. Jornada Nacional de Literatura, bem como o Prêmio Jabuti de melhor Livro de Ficção de 2004.4

Referências

1.Ir para cima ↑ Budapeste - Chico Buarque Companhia das Letras. Visitado em 1° de setembro de 2014.
2.Ir para cima ↑ Giron, Luís Antônio (12 de setembro de 2003). Com o diabo na língua Revista Época. Visitado em 02 de janeiro de 2009.
3.Ir para cima ↑ Lerman, Tiago. "Chico Buarque, quem diria, recebeu prêmio, deu coletiva e até cantou em Passo Fundo", Jornada Literária, 23 de agosto de 2005. Página visitada em 12 de dezembro de 2008.
4.Ir para cima ↑ "Chico Buarque ganha Prêmio Jabuti com Budapeste", O Globo, Câmara Brasileira do Livro, 10 de setembro de 2004. Página visitada em 23 de março de 2008.

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