kant

Universidade Federal de São João Del Rei – UFSJ
Curso de Filosofia 2013
Disciplina: História da Filosofia 3
Tutora: Caroline Martins de Sousa
Cursista:

TAREFA 1

Kant e a revolução copernicana do conhecimento

Kant e sua percepção de que a razão humana tem seus limites e uma filosofia que quisesse ser respeitada e eficaz deveria olhar para esses limites e estabelecer qual é o papel da razão no processo do conhecimento e ate onde poderia ir. Na crítica da razão Kant tinha um problema a resolver que dizia respeito da seguinte questão, como posso obter um conhecimento seguro e verdadeiro sobre asa coisas do mundo? Todo conhecimento provém da razão. A razão especulativa na medida em que deixa de validar suas investigações em testes práticos, torna-se dogmático. Já o empirismo encontra na oposição por que argumenta que a natureza é o reino do contingente e por esta razão, não pode ser fonte de conhecimento universal. Kant chamou de revolução copernicana sua reposta ao problema do conhecimento. Como pode ser constatado pela observação direta, o sol se levanta e se põe todos os dias o que tornava obvio aos antigos que a terra estava fixa e que os astros giravam é ilusório, por que na verdade a Terra é que gera em torno do sol. Kant propôs o contrario os objetos a partir daí teriam que se regular pelo sujeito que seria o depositário das formas de conhecimento. Ele diz que o sujeito possui as condições de possiblidade de conhecer qualquer coisa. Ele possui as regras pela quais os objetivos podem ser reconhecidos, não adianta buscar essas regras no mundo exterior. O mundo não tem sentido a não ser que o homem de algum sentido nele. A filosofia crítica de Kant consiste desta forma em impor a razão os limites da experiência possível. O filósofo alemão pretende, com isso fornecer rigor metodológico a metafisico livrando o de seu caráter dogmático e trazendo para o rumo seguro da ciência. A revolução copernicana de Kant substitui a hipótese