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IMMANUEL KANT – Criticismo Kantiano
Immanuel Kant - filósofo alemão, nascido em 1724 na Prússia oriental na cidade de Konisberg e foi com o seu legado até o início do século XIX em 1804 aos 80 anos. Ele vivia em um lar muito cristão, que foi referência fundamental para sua filosofia. Estudava na área que abrange a ciência natural, no que diz respeito à física de Izaac Newton. Ele conhecia muito bem os estudos racionalistas e empiristas, como de René Descartes e de John Locke, o bastante ao ponto de criticá-los. Podemos dividir a obra de Kant em duas fases, a primeira: fase pré-crítica, na qual sua filosofia era conhecida como dogmática e suas ideias apresentavam-se como certas e indiscutíveis; a segunda era considerada fase crítica - na qual estabelecia um princípio filosófico que estuda a essência dos seres antes de verificar a capacidade de conhecimento, como exemplifica em uma passagem do livro “O mundo de Sofia” de Jostein Gaarder: “(...) Não importa o que vejamos, sempre perceberemos tudo como fenômeno no tempo e no espaço. Para Kant, ‘tempo’ e ‘espaço’ eram duas ‘formas intuitivas’ do homem. E ele enfatiza que essas duas ‘formas’ estão presentes na nossa consciência antes de qualquer experiência (...)” [p.352], ou seja, um método para entender a natureza do nosso saber, e isso, faz parte da razão, porém somente com a finalidade de compreender as coisas materiais, criando experiências e recursos para explicá-las e controla-las. Contudo, para Kant a razão e a experiência são necessárias para o conhecimento, no entanto, a experiência está subordinada à razão.
A segunda fase está relacionada as suas obras principais, como a “Crítica da razão pura (1781), a “ Crítica da razão prática” (1788) e a “Crítica da faculdade de julgar” ().
Obra: “Crítica da razão pura”
A teoria do conhecimento de Kant baseia-se na sua obra “Crítica da razão pura”, questionando se é possível a razão pura ser independente da experiência. Kant, tenta na obra responder três questões