Juízo de fato x juízo de valor
O homem, através do seu intelecto e sua experiência, forma juízos acerca da realidade, acerca das coisas. Julgar algo ou formar um juízo equivale a simplesmente afirmar, negar, juntar e separar propriedades de um objeto. Por exemplo, dizer que uma maçã é vermelha, que o céu é azul, que a chuva é bela, enfim, qualquer coisa que se possa dizer de algo é um processo de julgar. Os juízos podem ser e dois tipos: de fato e de valor.
Introdução
Juízos de fato
São aqueles que dizem que algo é ou existe, e que dizem o que as coisas são, como são e por que são. Em outras palavras, juízos de fato são proposições que formamos com base no material da realidade, ou seja, coisas que julgamos a respeito do que está posto ao nosso redor, das coisas que existem, dos objetos materiais.
Exemplos de Juízos de fato
• • • • • O aço é um metal; O hidrogênio é um elemento químico; O revólver é uma arma. O panela é um utensílio doméstico. O caderno tem folhas.
Juízos de valor
São normativos e se referem ao que algo deve ser; Como devem ser os bons sentimentos, as boas intenções, as boas ações, os nossos comportamentos decisões, etc. Neste caso, os juízos de valor não tratam de objetos materiais, mas sim de questões relacionadas às ações humanas, ou seja, a questões morais e éticas. São reflexões acerca de como deve ser o bem proceder das pessoas. Mas eles não se limitam às questões do comportamento humano, pois podem referir-se também a objetos materiais, no entanto, o juízo tem um caráter diferente, veja o exemplo:
Exemplos de Juízos de valor
• O oxigênio é bom; Ora, nós sabemos muitas coisas a respeito do hidrogênio, que ele é um elemento químico, que pode ser encontrado na água, entre outras coisas, mas se ele é bom não sabemos. Não se pode afirmar com certeza se ele é algo bom sem depender das circunstancias e mesmo assim, a bondade em si não será uma propriedade do oxigênio.
Exemplos de Juízos de valor
• • • • A lua é bela.