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OPINIÃO
Perguntas sobre política cultural

ANTÓNIO PINTO RIBEIRO 15/08/2014 - 06:54
Uma política cultural ajustada pressupõe o máximo de autonomia — de programas, de gestão, de equipamentos.

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Se pensarmos a política cultural a partir das expectativas que os Estados modernos criaram, surgirão duas perguntas essenciais. A primeira é: porque tem de haver política cultural? A resposta convincente a esta pergunta coloca a segunda: como deve ser uma política cultural?

O uso do termo “cultural” em vez do mais frequente “cultura” significa que há, desde logo, uma mudança no objecto da política. Quando se dizia “uma política da cultura”, estava subjacente a ideia de haver uma política de controlo daquilo que o Estado considera cultura — significante este que reúne uma amálgama de definições e é tão etéreo como as nuvens de Verão.

A política tem como objectivo a conquista do poder e a sua manutenção. Mas a manutenção política do poder encara, necessariamente, a hipótese de haver outros para disputar o poder, seja na sua totalidade ou em regime de partilha, seja nas suas formas simbólicas — como as artes — ou na definição do futuro, caso da ciência. Tal como tem de haver política, tem, inevitavelmente,

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