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Um protesto de estudantes da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), no campus de Cuiabá, terminou com seis alunos e dois advogados presos por policiais militares, além de dez estudantes feridos. A manifestação, realizada nesta quarta-feira (6), foi convocada porque a reitoria da instituição deu um prazo de 30 dias para que 44 acadêmicos de vários cursos desocupem casas alugadas pela universidade.
A reitora da UFMT, Maria Lúcia Cavalli Neder, disse que lamenta o incidente e repudia quaisquer atos de violência. Neder informou que quando soube do problema conversou por telefone com o governador Silval Barbosa (PMDB) e pediu apuração rigorosa dos fatos.
No confronto, dois advogados também foram feridos por balas de borrachas, que são utilizadas para dispersão de pessoas em motins. O protesto começou por volta das 14h, na Avenida Fernando Correa, uma das mais congestionadas da cidade, em função de obras de mobilidade urbana.
Ao menos 50 estudantes saíram em passeata pelo campus e foram até a avenida. A PM foi acionada e chamou a Rotam (Rondas Ostensivas Tático Metropolitana), que um é grupo antimotim.
Em nota, a PM alega ter agido em legítima defesa e para desbloquear as vias de acesso ao centro da capital. Mas, em função dos ferimentos causados aos estudantes, uma investigação já foi aberta para apurar se houve excesso.
Já a OAB/MT (Ordem dos Advogados do Brasil) afirma que vai entrar com uma representação contra policiais militares que participaram do incidente.
Os seis estudantes presos assinaram um termo circunstanciado na Polícia Civil e vão ser chamados para compor acordo em Juizado Especial. A pena deve ser prestação de serviço comunitário ou doação de cestas básicas para instituições de caridade. Os advogados foram liberados.
Moradias
Segundo a reitora da UFMT, foram construídas três casas para moradia estudantil, uma no campus e duas em terreno da instituição, que fica próximo. "Não há mais razão para continuarmos alugando imóveis se há outros em

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