Jornalismo e vocação
Jornalismo e vocação são relações necessárias?
Começo esse texto com as perguntas acima e espero ao final desse responde-las.
A meu ver a função do jornalista é informar para formar opiniões, sejam elas positivas ou negativas, o que importa é que essas informações façam diferença no dia a dia da sociedade de alguma maneira.
O jornalista deve se preocupar em primeiro lugar com a qualidade da informação divulgada por ele estar ciente que a partir daquela informação, surgirão opiniões discordando de sua opinião, ou até mesmo opiniões semelhantes com a dele, mas que se complementam e influenciam nas atividades das pessoas podendo então resolver problemas que pareciam ter efeitos irreversíveis ou até as mais simples dificuldades sociais.
O jornalismo/mídia possui tanto poder de manipular a opinião pública e influenciar em suas escolhas, que recebe o nome de "4° poder", fazendo uma alusão aos três poderes típicos do Estado democrático: Legislativo, Executivo e Judiciário. De acordo com o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, “o compromisso fundamental do jornalista é com a verdade no relato dos fatos, razão pela qual ele deve pautar seu trabalho pela precisa apuração e pela sua correta divulgação” (Artigo 4º). Entretanto, sabe-se que existem interesses pessoais ou editoriais por trás de algumas informações divulgadas que têm colocado em “em xeque” a conduta desses profissionais.
Se uma adolescente quer saber da intimidade de um cantor famoso e ele permite que se divulgue, ou se alguém quer aprender certa receita gastronômica, isso pouco deveria importar aos jornais, seja impressos, televisivos, de rádio ou on-line. Deveria se deixar essa "estratégia de marketing" para os programas de entretenimento, e não ocupar o espaço que deveria ser voltado para problemas "normais", que de normais não têm nada, como a miséria, os desabrigados, o abandono de idosos, presídios superlotados, entre outros.
Quanto mais se