JOHN STUART MILL

JOHN STUART MILL – O MAIS SOCIALISTAS DOS CLÁSSICOS
John Stuart Mill nasceu em Londres em 20 de maio de 1806 e faleceu em 8 de maio de 1873. Foi um filósofo e economista mais influentes do século XIX. Seu pai, James Mill, um filósofo e historiador, foi quem o educou desde cedo sob um rigoroso currículo que incluía estudos de grego, latim, matemática e filosofia.
Por recomendação do seu pai, aos 13 anos começou a estudar economia, principalmente nas contribuições de Adam Smith, David Ricardo e Thomas R. Malthus. Aos 14 anos mudou-se para a França onde passou a estudar química, biologia, botânica e cálculo.
Em 1822 volta a Inglaterra onde inicia sua vida profissional. Ingressou na Companhia das Índias Orientais, inicialmente como auxiliar de correspondência, depois passando por outros cargos, até que em 1956 chegou ao topo maior na companhia, como diretor-presidente. Stuart Mill dedicou-se 36 anos a Companhia das Índias Orientais.
Em relação a sua teoria, Mill foi mais que um continuador das ideias da tradição clássica liberal. Em dado momento ele se afasta energicamente, aproximando-se de modo muito nítido das correntes de pensamento socialistas e intervencionistas. Mill nos fornece uma adaptação da teoria clássica sob uma ótica do socialismo.
Desse modo, a principal contribuição de Stuart Mill foi sua preocupação com os problemas sociais e suas consequências. Ele incorpora à Economia Política Clássica o interesse pela “justiça social”.
Mill também defendia a pequena propriedade agrícola e o cooperativismo, pois, segundo o autor, esses seriam fatores que permitiriam uma maior distribuição da renda.
Principais obras:
Princípios da Economia Política (1848);
A liberdade (1859);
Utilitarismo (1859);
O Governo Representativo (1861).
Principais influências:
Seu pai, James Mill;
Adam Smith;
David Ricardo;
Thomas Robert Malthus.