John Locke

1761 palavras 8 páginas
1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por intuito expor alguns dos principais aspectos do pensamento político de John Locke, do qual desenvolveu estudos em várias áreas, como medicina, ciências naturais, religião e política.

2. OBRA DE JOHN LOCKE

Entre suas principais e mais conhecidas obras estão: Dois Tratados sobre o Governo Civil, Ensaios sobre a Inteligência Humana e Cartas sobre a Tolerância.

O seu pensamento político revela-se sobremaneira nos Dois Tratados sobre o Governo Civil. O primeiro tratado é uma refutação do Patriarca, obra de Robert Filmer que defende o direito divino dos Reis. O segundo tratado é um ensaio sobre a origem, extensão e objetivo do governo civil. Nele, Locke defende o consentimento dos governados é a fonte do poder político legítimo. As Cartas sobre a tolerância demonstra uma energética defesa da liberdade religiosa. A carta é uma defesa clássica do direito à liberdade de crença e práticas religiosas, que, segundo Locke, não poderiam ser impostas pelo Estado ou governantes, pois a salvação da cada um é assunto próprio seu e nem mesmo o Estado pode estar entre o homem e Deus.
A terceira obra, Ensaios sobre a inteligência Humana, marca Locke, como o fundador do empirismo. Nela desenvolve a sua teoria da tabula rasa, que é “uma critica a doutrina das idéias inatas, formulada por Platão e retomada por Descartes, segundo a qual determina idéias, princípios e noções são inerentes ao conhecimento humano e existem independentemente da experiência humana”. Para Locke, todo o conhecimento está fundado na experiência.

3. O ESTADO DE NATUREZA

O estado de natureza de Locke difere do conhecido estado de natureza Hobbesiano, baseado na permanente relação de guerra de todos contra todos. As visões Lockianas do estado de natureza, portanto, brotam de uma concepção burguesa da sociedade. O estado de natureza não é necessariamente mau, mas sim apresenta uma série de problemas.
Sua teoria baseia-se na razão, isto é, os homens vivem

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