John Bowlby – Vinculação, Perda e Separação

312 palavras 2 páginas
John Bowlby – Vinculação, Perda e Separação

O conceito de vinculação refere-se à necessidade básica de ligação do bebé à mãe e vice-versa, que se expressa por um conjunto de comportamentos característicos da espécie. A teoria da vinculação foi desenvolvida por John Bowlby, que explicou a dinâmica das relações precoces através da observação do comportamento de outras espécies animais. Para ele, a personalidade do adulto é fundamentada nas ligações precoces e socio afetivas da criança – vínculos. Ou seja, o pilar do desenvolvimento humano é a confiança, que apenas se desenvolve com ligações afetivas sólidas, construídas ao longo da infância. Um bebé que se sente protegido e seguro terá mais probabilidades de se tornar num adulto confiante. Os comportamentos de vinculação destinam-se a aproximar e a informar a figura materna dos desejos do bebé. Entre os comportamentos de vinculação incluem-se o sorriso, o agarrar, o seguir com o olhar e o choro. Segundo Bowlby, os comportamentos de vinculação são instintivos e destinam-se a assegurar, numa primeira fase, a sobrevivência e a adquirir comportamentos específicos da espécie humana. O estudo do apego foi iniciado por John Bowlby, que analisou a relação entre a perda ou separação ocorrida na relação da criança e do seu cuidador e as possíveis consequências emocionais observadas na vida adulta. Para ele, a ansiedade de separação é vista como uma reação natural e identifica que não é qualquer separação que deixará mazelas na personalidade, mas sim aquelas que causam privação à criança, uma vez que constituem uma experiência em que a criança não chega a desenvolver um vínculo real.

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