jeitinho brasileiro

JEITINHO BRASILEIRO

O jeitinho é o que chamamos essa flexibilidade do brasileiro para lidar com as regras, desafios e desigualdades que ele enfrenta todo dia. O jeitinho é patrimônio nacional e está presente na forma como o trabalhador informal tem jogo de cintura pra sustentar a família, ou até na pior forma de jeitinho que é a que remete às práticas de suborno ou proveito de qualquer vantagem indevida para se obter benefícios.
O “jeitinho brasileiro” é uma maneira de agira para burlar normas e leis, onde o indivíduo pode utilizar-se de recursos emocionais para obter favores para si ou para outrem, onde qualquer maneira de obter favores próprios prejudica alguém de alguma forma, tendo uma frase que aprendemos desde criança que ilustra muito bem essa situação que é “achado não é roubado!”. Vendo assim, fica fácil entender porque usamos tanto esse jeitinho como se fosse tudo normal.
O jeitinho está no dia – a – dia das pessoas para conseguir um favor as escondidas e sem chamar atenção, recebendo definições como “molejo”, “jogo de cintura” e “se dar bem”, com isso consegue obter resultados em curto prazo, pois quando pensamos nessa palavra jeitinho, as primeiras coisas que pensamos é em suborno e esperteza.
Se a prática do jeitinho está no cotidiano das pessoas, o mesmo acontece nas organizações. Com a pressão de alcançar resultados e lucros, e principalmente pela tamanha burocracia que existe em nosso país, acaba- se abrindo mão temporariamente de cumprir as leis para atingir seus objetivos. Para se pedir o jeitinho, costuma-se usar adjetivos carinhosos com a intenção de convencer a pessoa a qual se pede o jeitinho a fazer o que se pede. Por outro lado, o jeitinho coloca o sujeito que o pratica em situação de troca, por se sentir obrigado a retribuir o favor recebido, para que não seja chamado de mau agradecido ou ser reconhecido como aquele sujeito que “cuspiu no prato que comeu”. Assim sendo, o lado negativo do jeitinho brasileiro está presente na