Jean paul sartre, analise

602 palavras 3 páginas
JEAN PAUL SARTRE (1905-1980)
O marxismo sartriano vai contra a concepção de determinismo, que segundo Sartre, leva o ser à prisão psíquica, da sociedade, do organismo ou qualquer outra, ou seja, faz uma crítica teórica à alienação.
A liberdade, para Sartre, é o fundamento de todos os valores, pois o ser é o que é, ou seja, o homem é aquilo que faz de si mesmo, ou até mesmo o que escolhe ser. Contudo, “ser livre” não significa “obter o que se quis” e sim “determinar-se por si mesmo a querer”, como por exemplo, um prisioneiro não é livre para sair da prisão, e sim livre para escapar, sendo assim, liberdade significa autonomia de escolha, sobretudo, sermos responsáveis por nossas ações e consequentemente livres para pensar e conceber nossas próprias opiniões, não nos transformando no que fizeram de nós mas nos criando a partir do que fizeram de nós.
De acordo com Sartre “O homem está condenado a ser livre”, ou seja, não há nenhuma situação em que não nos encontramos livres, até mesmo quando estamos diante da imposição de uma força superior à nossa vontade, porque estamos julgando a situação como tal.

Nem mesmo nossa consciência pode estar acima da nossa vontade, pois podemos tomar decisões contrárias à nossa razão, mas a razão pode orientar nossa vontade, e não obrigá-la a nada. Assim como não é possível separarmos nossas intenções de nossos atos, somos responsáveis pelos mesmos. Segundo Sartre, a responsabilidade é a capacidade de assumir escolhas, pois o homem é livre para escolher o que quiser, sendo assim, uma postura cultural, econômica, política e sociaal, portanto, não existe, então, em sua concepção um fator externo que possa influenciar essa capacidade de escolha, já que Sartre não acredita em Deus, nem na força do destino nem na sorte. E consequentemente, cada escolha traz consigo uma responsabilidade, pois nossas escolhas trazem resultados para nós e para os outros. Desta forma, possibilita o sentimento de angústia no indivíduo, gerando o medo de

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