Jean-Jacques Rousseau

4314 palavras 18 páginas
A imprescindível decodificação da pedagogia de Jean-Jacques Rousseau fixa-se através de dois fundamentos, quais sejam, a notória abastança de seu esforço como teórico da educação, e o fato de que tais contribuições conservam-se como um artefato ainda não sondado, inexplorado e infundadamente avaliado, em razão mesmo de seus feitios antinômicos. Diante de tal quadro, hesitando nessas antinomias, os historiadores mais clássicos da educação têm as seguintes concepções: a) ou são radicalmente contra Rousseau; b) ou são apologiticamente a favor de Rousseau; c) ou simplesmente o declaram contraditório e o rejeitam de forma a incidir no esquecimento.
Agrega-se fundamentalmente um elemento explicativo fundamental, haja vista que Jean-Jacques Rousseau implantou uma inovação na tradição da educação. Nesse esboço, ele foi a baliza que repartiu a velha e a nova escola. No entanto, o que é peculiar à época moderna é que suas obras como “sobre a desigualdade entre os homens”, “O contrato Social” e “Emilio” são interpretadas até hoje.
Há que se destacar um ponto: Rousseau trata, basicamente, da conexão entre a educação e a política. Trata, de forma elementar, sobre o tema da infância na educação. Com estas concepções, a criança não significaria apenas um adulto em miniatura, pois ela vive em um mundo próprio que é preciso entender; o educador para educar deve fazer-se educando de seu educando: a criança nasce boa, o adulto, com sua falsa concepção da vida, é que perverte a criança.
Rousseau propõe mudanças essenciais na educação para alforriar o indivíduo das algemas da civilização. Seu ponto de vista primordial consiste na ideia de que a educação não deve ter como desígnio sobrepujar e disciplinar as tendências naturais da criança, outrossim, estimular a sua expressão e desenvolvimento. Segundo ele, o principal veículo de instrução não deve ser a instrução verbal, muito menos a livresca, mas a prática e o exemplo. O ambiente natural para que isso possa acontecer é no seio da

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