Introdução a economia

Introdução à Economia- Era Clássica

Os sucessores dos Fisiocratas que formaram a escola clássica absorveram a concepção de um mecanismo econômico baseado em classes para fornecer uma análise da dinâmica da nova sociedade industrial.
Havia um grupo de autores da época que tinham uma estrutura comum adjacente em relação às suas idéias, muito embora a orientação e as conclusões de suas análises freqüentemente divergissem. São os autores a seguir:
- David Ricardo, que formalizou e desenvolveu dentro de uma estrutura analítica as idéias de Smith. Ricardo foi quem elaborou o método de análise que conhecemos como construção de modelos;
- Thomas Malthus: o maior crítico de Ricardo, porém um de seus melhores amigos tornou-se célebre dizendo que o ser humano tende a reproduzir-se até o limite imposto pela oferta de alimentos.
- John Stuart Mill: filho de um amigo de Ricardo, além de prestar contribuições significativas à filosofia e à ética, foi o último autor liberal importante da escola clássica.
Os conceitos básicos da análise clássica envolvem as características econômicas das classes sociais. Essa estrutura foi transformada por Adam Smith num sistema composto de trabalhadores, capitalistas e proprietários de terra. Smith diz acerca das três grandes ordens da sociedade: a renda da terra, os salários do trabalho e os lucros dos estoques. A grande força do seu argumento está na defesa do poder crescente do capitalismo industrial, um exemplo que Smith nos dá é que não devemos esperar nada de um padeiro ou açougueiro de que faça nosso jantar, eles se preocupam com seu próprio interesse, sendo assim, nos dirigimos não no sentido de humanidade, mas ao egoísmo e nunca falamos das nossas necessidades, mas das suas vantagens
Para Adam Smith a riqueza das nações não incluía o consumo dos trabalhadores, apenas o excedente da produção sobre os custos, pois o excedente podia ser reinvestido para expandir-se numa espiral que vai se ampliando.
Os economistas clássicos, diz