Intervenções obstétricas em equinos

Intervenções Obstétricas em Equinos
Obstetric intervention in equine

F. S. Facco; M. Ambrogi; M. Kako; N. R. Galon; V. B. de Paula.

1 INTRODUÇÃO

Contendo o maior rebanho de equinos da América Latina e o terceiro mundial, o Brasil gera cerca de 3,2 milhões de empregos diretos e indiretos, segundo Ministério da Agricultura (MAPA, ano).
Diante disto, vem crescendo a cada dia a ocorrência de fatos que necessitam do Médico Veterinário, sendo uma das principais, as intervenções obstétricas em eqüinos (Citação, ano). Dentre as principais intervenções, neste presente trabalho, podemos dividi-las em partos distócicos de origem fetal e traumas decorrentes do parto. As distocias de origem materna são dividias em distocias funcionais, por vícios pélvicos e com sede nas vias genitais. Porém infreqüente em éguas, pois a via fetal dura é circular e ampla, com base plana e a via fetal mole apresenta grande capacidade distensiva, e por isso não esmiuçada. Assim tendo maior casuística as dentre as principais intervenções, as distocias de origem fetal e traumas decorrentes do parto ((PRESTES & LANDIM-ALVARENGA, 2006). Desta forma, objetivo desta revisão de literatura foi abordar as principais interveções obstétricas, dando destaque as distocias de origem fetal, manobras obstétricas, cesariana e lacerações de períneo em equinos.

2 Partos Distócicos de Origem Fetal

A abordagem do animal deve ser realizada com histórico completo, exame clínico geral e específico, e por último a causa da distocia, se de fato, a mesma estiver presente (Citação). O exame clínico da égua deve ser realizado e após o mesmo, lavagem do períneo e vulva com água morna e desinfetante cirúrgico (PVPI), com posterior introdução do braço limpo, enluvado e lubrificado (FERREIRA, 2009). Também segundo Ferreira (2009) a distocia, caracterizada pela dificuldade de nascer ou inabilidade materna em expulsar os fetos pelo canal do parto, necessita de