Intersetorialidade E Integralidade No Atendimento

Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Residência multiprofissional em Saúde Mental
Residente: Gabriela da Silva e Silva

Intersetorialidade e integralidade no atendimento
Este trabalho tem com principal objetivo demonstrar a importância articulação de uma rede de cuidados em saúde para o alcance da integralidade e intersetorialidade, do atendimento, pautado no processo de socialização da informação.
Para abordar questões referentes à intersetorialidade e integralidade, é fundamental iniciar a discussão a respeito o processo de saúde/ sofrimento psíquico, pois apenas desta forma é possível mensurar a discussão no campo da saúde mental. Tal reflexão surge com a apresentação da
Assistente Social Magda do Caps AD Mané Garrincha, que em sua aula pode apresentar os desafios apresentados a na garantia da integralidade e principalmente na intersetorialidade nos atendimentos dos usuários do serviço.
O Campo da saúde mental
A discussão acerca do que é saúde e doença é complexa, e deve ser analisada de forma cautelosa. Existem diversos estudos sobre o assunto nos dias atuais. Alguns preservam a concepção de que saúde resume-se na ausência de doença, como o próprio conceito utilizado anteriormente (BRASIL, 1990). Entretanto, alguns teóricos (NUNES, 1998; BUSS; PELLEGRINI FILHO, 2007) apontam que o processo de adoecimento envolve outros determinantes além dos biológicos, como fatores sociais, ambientais, culturais, políticos e econômicos.
Tendo em vista a criação da Política Nacional de Promoção de Saúde, pelo Ministério da Saúde, em 2006, que visa à promoção da qualidade de vida e redução da vulnerabilidade social e riscos à saúde. Entende-se então, a concepção de saúde e doença (físicas e mentais) como processos resultantes do modo de vida cotidiana de pessoas e de suas historicidades. Sendo assim, o objetivo terapêutico não é de curar doenças, mas de “fortalecer sujeitos, produzir saúde e defender a vida” (BRASIL, 2006). Assim, os processos que compõem o sofrimento