Interdependencia complexa a informação no século xxi

Na década de 1970, a Interdependência Complexa era composta por três características principais. Os múltiplos canais de comunicação, as agendas múltiplas e o uso decrescente da força. Estas mudaram a forma de interpretar o poder, que pode ser a fonte de um conflito ou um meio para a cooperação.
Com a inclusão dos novos atores, os contatos informais dos setores publico e privado e, o maior papel das Organizações Internacionais nas tomadas de decisões, trazem a tona novos meios de informação, que influenciavam as negociações e comunicações entre os Estados, levando o poder a ser analisado de maneira relativa, pois passa-se a enxerga-lo de forma desagregada, conseguindo abrange-lo ao setor econômico, militar e informacional. Proporcionando ao analista, a possibilidade de correlacionar os diversos assuntos.
Estas outras esferas ganham espaço e eliminam a segurança como fonte principal, pois o poder bélico não é o meio viável para atingir os objetivos dos países e sim, as novas fontes de negociação e OIs. Ao alcançarem o que almejam sem o uso da força, seus níveis de influencia aumentam, e tornam-se Estados mais poderosos.
No sex XXI, o novo meio de informação presente é a internet. De acordo com Julian Assange, em entrevista para o Estadão, a internet fundiu as sociedades influentes e pode redefinir a relação de força e poder, que antes estavam relacionados ao poder bélico. Para ele, esta ferramenta proporcionou conhecimento e tomadas de decisões mais conscientes e inteligentes a pessoas que não tinham acesso a informações e consequentemente, menos poder. O problema é que, com as sociedades fundidas, todas as informações de transações financeiras e telefonia estão conectadas, dando aos grupos de vigilância o conhecimento sobre os indivíduos, e estes grupos passam a manipular estas informações. Para Assange, este fato é “o maior roubo que de fato já ocorreu na história”.
Por outro lado, ao proporcionar conhecimento, a ferramenta leva a população, uma maneira de