Infância, Educação e Leitura

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No Brasil império, a criança não era tratada como eum ser em construção de caráter, em formação e percepção de mundo, somente depois de um certo tempo que tudo isso foi levado em conta, o próprio mundo medieval ignorava a infância, segundo Ariês. Somente no século XVII percebeu-se o que era infância, a partir daí foram escritos novos tratados, pensou-se em educação.
Com a revolução burguesa, a educação veio à tona, foi discutido sobre a necessidade de educar.
Até a revolução francesa, acreditava-se que a criança vinha do pecado original e também era má por natureza, porém, Rousseau era contra essa concepção, ele afirmava que a criança era inocente, a sociedade era quem a corrompia, já Locke, considerava a criança como um ser fraco, uma tabula rasa capaz de aprender tudo o que era ensinado, hoje sabemos que há uma série de fatores que influenciam no aprendizado, não é só uma questão hereditária, por exemplo.
Já no século XVIII as pessoas começam a reivindicar a educação, inclusive gratuita, mas durante muito tempo a educação era privilegio só da burguesia.
A concepção de família é trazida pela burguesia, , a criança era protegida e deveria receber toda a educação necessária, já com a revolução industrial, surgem as classes operárias e as crianças pobres voltam às mesmas condições que as crianças da idade média, elas são aproveitadas também no trabalho, sem direito algum de educação ou mesmo sua infância não é preservada .
As escolas surgem no século XIV com o objetivo de educar as crianças, principalmente as pobres, alguns educadores e religiosos não consideravam as famílias pobres capazes de cuidar e de até mesmo educar seus próprios filhos.
O sistema educacional era dividido, a criança burguesa ficava mais tempo na escola, mais aprimorado e específico era seu estudo e o ensino primário era mais curto, dedicado às crianças do povo.
Já no século XX acontece a valorização da infância, a criança tornou-se o núcleo da família e essa posição perdura até hoje.

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