Influência dos fatores sociais na personalidade
Nossa personalidade resulta de fatores fisiológicos e sociais. A hereditariedade lança os fundamentos físicos. O ambiente também nos afeta profundamente. E os fatores sociais mais influentes são: o lar e a escola.
Os psicólogos concordam sobre a importância da família na determinação de nossos traços de personalidade. Os pais e as condições do lar moldam a criança, em seus primeiros anos de vida. A criança está emocionalmente ligada a cada um de seus pais, razão por que as desavenças entre eles causam sérios conflitos na personalidade.
O modo como os pais tratam os filhos tem efeitos sobre as personalidades deles. Os psicólogos consideram como fatores importantes a superproteção e a rejeição pelos pais.
A superproteção manifesta-se pela aceitação da criança acompanhada de intensas demonstrações de amor e cuidado exagerado para com ela. Alguns estudiosos distinguem dois tipos de superproteção: a indulgente e a dominante.
A indulgente seria a aprovação de todos os atos da criança. E a dominante é a assistência constante à criança, em todos os seus atos, ajudando-a em tudo, na deixando que faça nada sozinha. Os pais exercem controle excessivo sobre os filhos.
Quando a criança sofre de superproteção indulgente, poderá tornar-se irreverente, teimosa hostil, mas dotada de iniciativa. Quando é tratada com a forma dominante é possível que se torne polida, leal dócil, porém sem iniciativa.
A rejeição pode-se manifestar-se em diferentes intensidades --- falta de atenção para com a criança, negligência no trato, escorraçamento físico ou moral.
Ross Stagner relata que a punição excessiva quase sempre leva à revolta e possivelmente a delinquência, podendo também conduzir à submissão e ao retraimento acentuado, todas essas consequências são prejudiciais para a personalidade. A afetividade, apoio e cuidados dos pais são antecedentes decisivos para a maturidade, a independência, a competência, a autoconfiança e a