Infanticídio indígena

No presente caso citado pela revista Veja, Edição: 15/08/2007, que fala da menina indígena Hakani, aborda a pratica do infanticídio dos povos indígenas, ainda muito cometido pelas tribos.No caso dessa menina fica elucidado que a própria família é contra essa prática, relatado pela morte de seus pais que tomaram o veneno no lugar da criança, por isso, se discute muito sobre as leis indígenas e sobre a FUNAI. E o que é a FUNAI? Compete à FUNAI promover a educação básica aos índios, demarcar, assegurar e proteger as terras por eles tradicionalmente ocupadas, estimular o desenvolvimento de estudos e levantamentos sobre os grupos indígenas. A Fundação tem, ainda, a responsabilidade de defender as Comunidades Indígenas, de despertar o interesse da sociedade nacional pelos índios e suas causas, gerir o seu patrimônio e fiscalizar as suas terras, impedindo as ações predatórias de garimpeiros, posseiros, madeireiros e quaisquer outras que ocorram dentro de seus limites e que representem um risco à vida e à preservação desses povos. Atualmente, no Brasil ainda existe mais de 20 etnias, entre as mais de 200 que existe no Brasil, as causas das mortes são variadas, pode ser por deficiência física, mental, por ter filhos gêmeos, filhos de mães solteiras e doenças não identificadas. A discussão vem à tona quando combate o infanticídio com etnocídio, ou seja, quando a sociedade invade os costumes de tribos, impedindo o infanticídio, será que não estamos entrando em outro crime? O etnocídio? Será que é legitimada a morte de crianças indígenas, quando a Constituição Brasileira deixa claro a dignidade da vida humana, e ao mesmo tempo, a tutela dos costumes indígenas?? A declaração dos direitos universais repudia esse ato, e como a cultura indígena também está globalizada dentro dos valores ocidentais, é um atentado vigente onde se situam, nesse ponto de vista, temos que entrar em um consenso de troca de saberes entre a cultura indígena e a nossa cultura, tentando pelo menos