Inesgotabilidade Natureza
O surgimento de uma linha de ideias capitalistas deu origem às primeiras reflexões quanto à atuação danosa do homem sobre a natureza. Para alimentar o consumismo exacerbado quem teve que pagar por isso foi o meio ambiente, naquela época pouco se preocupava e não tinha nenhuma previsão sobre reposição daquilo que estava sendo extraído da natureza.
Pós II guerra mundial, o homem toma consciência de que poderia acabar com o planeta e após a explosão das bombas de Hiroshima e Nagasaki, começa as manifestações pacificas contra uso de energia nuclear em função das consequências desastrosas para humanidade e o meio ambiente.
“Com uma visão universal e baseada em uma compreensão ecológica do planeta, os fundamentalistas deixam de lado o antropocentrismo em nome de uma interpretação ecocêntrica, onde a terra é um enorme organismo vivo, parte de outro universal e maior, onde o homem é uma das formas de vida existente, não possuindo qualquer direito de ameaçar a sobrevivência de outras criaturas ou o equilíbrio ecológico do organismo.”
Apesar da conscientização mundial sobre a necessidade de exercer um maior controle de regras no uso e exploração do meio ambiente, foi a partir do relatório divulgado pela Sra. Brundtland, ex-primeira Ministra da Noruega, sob o nome de “Nosso Futuro Comum”, que a expressão “Desenvolvimento Sustentável” ganhou notoriedade. Este documento foi a base das discussões da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), mais conhecida como ECO 92 ou RIO 92, uma conferência promovida pela ONU no Rio de Janeiro, em 1992, em prosseguimento aquela realizada em 1972, na Suécia, Estocolmo. O relatório propõe o conceito de que Desenvolvimento Sustentável seria a capacidade das atuais gerações atenderem ás suas necessidades sem comprometer o atendimento das